domingo, 13 de maio de 2012

Informática - Multiplicando ações inclusivas



Projeto de acessibilidade inscreve cegos para uso de computadores


Diante de notícias como a da Secretaria de Acessibilidade da Universidade Federal do Ceará que seleciona 20 novos usuários para o Projeto Acessibilidade e Inclusão, iniciado em 2004, oferecendo serviço de uso de computadores por pessoas cegas e/ou com baixa visão, em laboratório de informática, ou do projeto Inclusão de Pessoas Cegas na Escola e no Mundo Digital, que teve início no ano de 2008, nas dependências da Faculdade de Engenharia da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Campus Guaratinguetá, podemos observar que o uso do computador e da internet facilitou a inclusão e a acessibilidade dos deficientes, portanto é fundamental que essas tecnologias sejam desenvolvidas e incluídas nas escolas.

Projetos como esses tem como propósito ampliar e aprofundar os conhecimentos dos graduandos e docentes da Rede Oficial de Ensino quanto ao atendimento escolar de pessoas com deficiência visual, formando novos multiplicadores capazes de transmitir o novo conhecimento adquirido e pessoas apta a trabalhar com a grafia Braille e o sistema DOSVOX.


Nesses projetos, os computadores dispõem do sistema Dosvox e leitores de tela como o NVDA e ORCA, que permitem aos usuários editar textos, acessar a Internet, enviar e receber e-mails e usar outros aplicativos computacionais. Com a orientação os participantes com deficiência visual podem estudar, realizar pesquisas e desenvolver outras atividades ligadas à educação e profissionalização.


- É através da capacitação e da formação docente que poderemos atingir o maior número de profissionais e sensibilizá-los para a verdadeira inclusão.

- A escola deve realizar trabalhos voltados à alfabetização Braille, uso da informática com softwares de voz, e  também convidar palestrantes para tratar com os professores, os alunos e a comunidade sobre o tema inclusão e deficiência visual.

Curiosidade: O Sistema DOSVOX foi criado a partir da necessidade de inclusão do aluno Marcelo Pimentel, deficiente visual, estudante da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sob a supervisão do professor Antonio Borges, no ano de 1993.

DOSVOX é um sistema computacional que se destina a facilitar o acesso do deficiente visual em microcomputadores através do uso de síntese de voz. Por esse sistema é possível observar um aumento muito significativo no índice de independência e motivação das pessoas com deficiência visual, tanto no estudo, trabalho ou interação com outras pessoas. 




Links: 
http://www.braillu.com/ 
http://www.vermelho.org.br/1demaio/noticia.php?id_noticia=179424&id_secao=61

http://www.angra.rj.gov.br/asp/sig/sig_noti_indice.asp?vid_noticia=3772 

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Guia de postura nas redes sociais


Escolas usam a 'netetiqueta' para evitar ofensas nas redes sociais
 partir do momento em que a rede mundial de computadores se tornou um ambiente de comunicação surgiu problemas relacionados  com boas maneiras no ciberespaço, pois cresce o número de casos de ofensas em redes sociais, e este problema esta cada vez mais presente no contexto da escola. Recentemente um caso de ofensa de um aluno a uma professora pelo Facebook surpreendeu a cidade de Londrina, e também podemos acompanhar casos de ataques entre os alunos, conhecido como cyberbullying,  que envolve o uso de Tecnologias de informação e comunicação para a prática de perseguição, comportamentos hostis, entre outros, por um individuo ou grupo com a intenção de prejudicar outrem. Portanto, notícias sobre essas práticas, cada vez mais comum nos noticiários, reacende o debate sobre os limites do uso do ambiente virtual na educação. Segundo o professor de informática na educação da Universidade de Brasília (UnB), Lúcio Teles, cada vez mais as escolas hoje fazem uso da "netetiqueta" para evitar problemas envolvendo alunos e professores, pois assim como no mundo “real” devemos seguir regras de boa conduta e de etiqueta, também no mundo virtual devem ser seguidas determinadas regras. 
De acordo com o professor Lúcio Teles para trabalhar com a internet é fundamental fazer uso da "netetiqueta". "É uma ferramenta para a segurança e preservação do bom relacionamento online", explica. A ideia é instruir os usuários sobre como conviver no ambiente de rede com responsabilidade. Na universidade, Teles ensina aos futuros professores a importância de orientar os alunos, principalmente crianças e adolescentes sobre alguns perigos da exposição com fotos, vídeos e informações pessoais. "Nós sabemos que pessoas não confiáveis fazem das crianças seus alvos na internet. Por isso, os professores devem começar a discussão com os alunos sobre a netetiqueta. Ainda não é algo generalizado, mas muitos professores já estão cientes".
O professor sugere também que a família esteja mais envolvida nesse relacionamento da criança nas redes, observando que sites ela visita, com quem fala. "Tem um idade mínima para entrar no Facebook, mas isso não é levado em conta na realidade. Não existe um sistema de segurança mínimo", avalia. Segundo as regras do Facebook, a idade mínima para entrar é 13 anos.

Escola cria guia de postura nas redes sociais
Diante de tudo isso é impossível a escola não se envolver, pois um episódio que começa na internet, continua dentro dos corredores da escola, no pátio... É necessário deixar bem claras as regras e os limites nas escolas, começando pela conscientização do aluno, depois tentando trabalhar com a família para tentar identificar a razão daquele tipo de comportamento. A maneira como os alunos se expõem nas redes sociais é outra preocupação para a escola. O guia que as escolas estão criando busca alertar sobre a responsabilidade que envolve os comentários e informações postadas pelos jovens, eles devem ser conscientizados que o que escrevem não é uma coisa que ele está falando para os amigos dele, mas para o mundo inteiro.
Algumas regras de etiqueta na Internet:

É preciso considerar a princípio que as regras de etiqueta aplicadas à internet não são oficiais, nem estão documentadas, portanto são aqui apresentadas as normas criadas de forma colaborativa e voluntária, pelos próprios usuários da Internet.

Mensagens Instantâneas

  • Evitar enviar mensagens EXCLUSIVAMENTE EM MAIÚSCULAS ou grifos exagerados ou em HTML. Se bem empregadas, as maiúsculas podem ajudar a destacar, mas em excesso, a prática é compreendida como se você estivesse gritando, podendo causar irritação ou fazer com que o interlocutor se sinta ofendido. Respeite para ser respeitado e trate os outros como você gostaria de ser tratado.
  • Lembre-se que dialogar com alguém através do computador não faz com que você seja imune às regras comuns da nossa sociedade, por exemplo, o respeito para com o próximo. Mesmo que por intermédio de uma máquina, você está conversando com uma pessoa, assim como você. Não diga a essa pessoa o que você não gostaria de ouvir.
  • Use sempre a força das idéias e dos argumentos. Nunca responda com palavrões, mesmo que usem de grosseria contra você. Afinal, pessoas inteligentes privilegiam os argumentos contra a falta deles.
  • Apesar de compartilhar apenas virtualmente um ambiente, ninguém é obrigado a suportar ofensas e má-educação. Caso alguém insista nessas práticas, ignore-o.
  • Evite enviar mensagens curtas em várias linhas. Além de ser maléfico à rede como um todo, causa bastante irritação. Escreva uma frase completa e envie!
  • Ninguém é obrigado a usar a norma culta, mas use um mínimo de pontuação. Ler um texto sem pontuação, principalmente quando ele é grande, gera desconforto, e, além disso, as chances dele ser mal interpretado são muitas.
  • Quando você estiver perguntando, provavelmente é porque precisa de ajuda em algo, então aja como tal. Evite ser arrogante ou inconveniente.
  • Enquanto estiver numa conversa em programas de mensagem instantânea, nunca corte (interrompa) o assunto tratado pela outra pessoa, isso é extremamente desagradável. Se a pessoa enviar uma mensagem e você enviar outra completamente diferente, ela ficará sem saber se você leu ou ignorou a mensagem que ela enviou. Pelo menos escreva algo para confirmar que leu a mensagem.
  • Agora o Mensseger tem uma nova funcionalidade de partilhar imagens, quando envias uma imagem ele cria uma espécie de galeria em que todas as imagens ficam para serem visualizadas, isto só acontece em algumas versões. Quando for a fechar essa galeria, avise de alguma maneira a pessoa com quem está a conversar, é extremamente desagradável alguém nos fechar aquilo na cara sem mais nem menos, peça "com-licença" em antes de fechar.
  • Evite ao máximo usar emoticons de letras, palavras e coisas do gênero, isso torna a leitura das mensagens muito difícil e confusa, devido ao tempo que precisamos esperar pra que esses emoticons sejam carregados e à irregularidade nos tamanhos e cores. Emoticons expressam emoções, e não palavras, procure usá-los fora das mensagens escritas.
  • Há messengers que possuem a funcionalidade de se auto-determinar um status ou estado como away, ou ausente. Procure usar esta ferramenta, enquanto você estiver online mas fora do computador, para evitar que seus contatos conversem com você e tenham que aguardar horas pela sua resposta.
  • Não envie uma mensagem supondo que a outra pessoa a entenda da forma como você a escreveu, pode ser que ela entenda de forma diferente. Uma mensagem escrita nunca ficará tão clara quanto um conjunto de palavras grafadas. Procure ser o mais claro possível pra não gerar nenhuma confusão.





http://www.safernet.org.br/site/institucional - SaferNet Brasil – entidade de referência nacional no enfrentamento aos crimes e violações aos Direitos Humanos na Internet, e tem se fortalecido institucionalmente no plano nacional e internacional pela capacidade de mobilização e articulação, produção de conteúdos e tecnologias de enfrentamento aos crimes cibernéticos e pelos acordos de cooperação firmados com instituições governamentais, a exemplo do Ministério Público Federal.